Relembrar o passado, fortalecer a Justiça e moldar o futuro

Uma homenagem a todo o Sistema de Justiça Brasileiro: confira um testemunho do nosso fundador sobre seu pai, o Juiz Antonio de Pádua Ferraz Nogueira 

Neste 10 de Maio, Dia da Memória do Poder Judiciário, compartilhamos um pequeno depoimento do nosso fundador, Antonio de Pádua Soubhie Nogueira, a respeito de seu pai – o Juiz Antonio de Pádua Ferraz Nogueira –, em nome de quem presta uma homenagem a todo o Sistema de Justiça, em especial, o Poder Judiciário de São Paulo.

“Hoje, 10 de maio, é comemorado o Dia da Memória do Poder Judiciário. Me vem à lembrança meu saudoso pai, Juiz Antonio de Pádua Ferraz Nogueira, que foi exemplo de magistrado vocacionado e chegou a presidir o egrégio Primeiro Tribunal de Alçada Civil – quando teve a ideia, em 2000, junto com seus pares, de publicar o livro comemorativo ao Jubileu de Ouro daquela Corte, que, depois, incorporou-se ao Tribunal de Justiça de São Paulo”, conta Antonio de Pádua.

De acordo com ele, “o 1º TAC/SP – como se usa citar – constituía, à época, o maior tribunal de direito econômico da América Latina, e foi pioneiro em manifestações jurisprudenciais sobre os temas delicados do direito comercial, constituindo, por isso, até hoje, importante fonte de pesquisa jurisprudencial (ainda disponível no site do TJ-SP), dada a qualidade dos votos proferidos”.

“O Tribunal contou com eméritos juízes, a exemplo do meu querido Professor Antonio Carlos de Araújo Cintra, e do Dr. Vasconcellos Pereira, ambos advindos do 5º Constitucional, entre tantos outros de mesma elevação acadêmica e intelectual, e que continuam a judicar no TJ-SP”, complementa o advogado.

O “livro comemorativo do Jubileu” está disponível na biblioteca do Tribunal de Justiça e também na biblioteca que o abrigava, junto com outros títulos, no 1º TAC/SP  – “esta última batizada com o nome do meu querido pai.”

Antonio de Pádua conclui que “ver os exemplos do passado, desses juízes de escol, vislumbrar a história das nossas Cortes, é algo relevantíssimo para entendermos a força do ‘Tribunal de São Paulo’, da tradicional jurisprudência paulista, sempre pioneira, formada graças a magistrados muito bem preparados (e vocacionados), como provam os tempos. Parabéns ao Poder Judiciário de São Paulo!”

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